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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A realidade forsista

     Tudo pode ser qualquer coisa que queiramos. Basta sermos nós mesmos. Obviamente, o que criamos mostra um pouco de nós, logo tudo que conhecemos é criação humana. Tudo existe antes d'humano, mas nada que conhecemos existe sem nós. Só criamos porque modificamos o qu'existe já. E isso nos cria, ao mesmo tempo. Não há saída.
     Ainda que nos sintamos livres pr'alucinar qualquer coisa que pensamos estar sob nosso controle, tudo está dentro d'uma "faixa de segurança", que também é criada por nós, mas que j'existia sob outro nome. Também somos controlados, o tempo todo, sabendo ou não do controle. A liberdade que nos resta é aceitar sua inexistência e sermos felizes mesmo assim.
     Isso não significa que devemos ser passivos e falsamente felizes. Significa que existe um controle libertário, qu'admite a ilusão da liberdade, então sentimo-nos "livres", pois sabemos da verdade, e mesmo que não possamos agir sobre tudo, podemos agir sobre uma parte do todo, o que nos dá condições para q'usemos as ferramentas necessárias para chegarmos ao auto-controle. Tal controle se chama Fors. E o auto-controle advém d'ele.
     Este é o maior passo p'ra felicidade que, com'um vírus, contagia quem está perto. O qu'as pessoas não sabem, é qu'elas também aprendem a ser felizes. O contágio é aprendido. Por isso, na maior parte do tempo, não nos sentimos felizes: nos dão condições pr'aprender uma falsa felicidade, baseada n'um conceito de liberdade que não corresponde à realidade. A realidade depende d'uma série de fatores compostos por uma quase unanimidade de controle nosso impossível. Fors é essa realidade.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Máxima Nº 10

Há algo d'errado. Na verdade, há muito errado. Tanto erro que tudo parece caminhar pelo caminho certo, afinal.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Necessidade de Mudança

     Um dia, estava eu a arrumar meus livros n'estante, quando percebi aquelas teias, d'aquelas aranhas domésticas, de corpo pequeno com longas e finas pernas. Parei um minuto para vê-la.
     Lá estava a dona da casa, trocando, como mostram os livros de Biologia d'Ensino Médio, seu exoesqueleto. De cara, fiquei apenas a imaginar as aulas que tivera há uns anos, e comprovando qu'aquilo acontecia realmente. E eu presenciei. Continuei arrumando os livros, deixando a aranha terminar seu trabalho.
     Depois percebi algo mais interessante que a vivência comprovada do livro.
     Aranhas vivem pouco. Pelo menos esse tipo d'aranha da qual estou a falar. E é de fazer parar para pensar sobre nós mesmos essa situação boba: vivemos, relativamente, muito tempo, se nos comparamos c'as aranhas e, aind'assim, muitos de nós não pensam em mudar-se. O mundo evolui, involui, cresce e diminui, mas muitos de nós prefere ficar como está. Como esses seres tão pequenos conseguem tirar um tempo de sua existência para mudar em uma vida tão pequena quanto seu tamanho? Como perdem tempo para mudar, se logo morrerão?
     Alguns dizem qu'elas não pensam n'isso. "Elas são 'programadas' pr'isso". O fazem e pronto. Talvez seja isso. Também. Talvez seja necessário mudar. Talvez mudar seja uma sina que recusamos. Mas, provavelmente vale a pena mudar.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Burnt Muse

Burnt Muse

I've never closed myself for you
In true, I've never talked to you
And in my dreams you are living to
Keep me hopeful of a cure
And living to be like a dew
Promiscuous Muse, I can't hate you

I'm running over walls for you
In true, I don't know where find you
And on my skin you are winding to
Keep me seeking something new
And winding to blow up the mure
Provider muse, I can't let you

I know a better way to bare you of your armour is bleed on
I know I've never found as faster as an eagle's often done
Oh, no, I ever said a sad word of our lives, burnt and gone
You know I never can't say never because I don't want to live alone

Letra composta, para uso da Die Jokker, por Allef Rocha Marinho. Plágio é CRIME contra a propriedade intelectual.

domingo, 14 de abril de 2013

Monólogo Nolampriano: Chaos

     Chaos é regido por Fors, que também rege Tellus, e tudo que vai a Tellus vem de Chaos, assim como tudo que vem de Tellus volta a ele.
     Chaos é a tendência natural. Dispende-se menos energia quando se volta a Chaos. O contrário acontece quando se vai a Tellus, pois n'este há concentração d'energia convertida em matéria. E, apesar d'isso, Chaos possui um fluxo d'energia constante, naturalmente equilibrado. Chaos é composto d'infinitos elementos em harmonia, mas basta q'um d'eles seja modificado p'ra qu'o fluxo seja quebrado, então a organização chaótica transforma-se n'um caos induzido, quase de natureza téllica.
     N'este fluxo ordenadamente téllico-chaótico nascem e morrem Chaos e Tellus. E Fors continua imponente.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Monólogo Nolampriano: Introdução ao Forsismo

     Então, Nolampro, depois de quase surtar vendo tanta coisa sobre as origens de qualquer coisa, eclode-se em vipassana:
     - Sim! Como não a pude ver antes?! A Origem de toda e qualquer coisa! Ela está em dois lugares: na nossa cabeça e na Filosofia Fórsica! Ora, nossa cabeça é produto de Fors e Fors só existe na nossa cabeça! As coisas acontecem e as significamos! E os significados fazem com qu'as coisas se repitam, tornem-se partes de Tellus e eternas até que as signifiquemos novamente! E Fors deu e dá origem a Tellus! A partir d'esse momento, qualquer coisa só existe n'essa interação! Malum Fors e Bonum Fors criam Tellus e Tellus dá continuidade e abre novos caminhos p'ra Fors! Como passamos tanto tempo n'escuridão? Pior: como saímos d'escuridão sem faiscar, sequer?!".
     Nolampro sabe qu'isso é difícil de s'entender... agora.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Passante

Passante
 
Passa no vento, corre na água,
Na veia da Terra, no peito há mágoa
De quem já chorou, de quem já sofreu
Uma história vivida de Julieta e Romeu
 
Logo o Tempo passa, tão rápido Ele passa!
E quando passa o Vento, leva consigo a Graça
De um Sorriso perfeito, de um olhar sem defeito,
De uma vida singela como Cravo e Canela
 
Então, bate no peito
Uma saudade sem jeito
Que, sei, bate por Ela ...
 
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Máxima Nº 9

O Deus d'Acaso reina. Milhares de variáveis atuando simultaneamente, caoticamente, e nunca saberemos no qu'elas resultarão. Tudo exerce controle ao mesmo tempo e provoca mudanças pequenas que compõem mudanças maiores! O motor da vida é esse Deus-Nada. Deus-Dúvida. Assim vivemos! Assim mistificamo-nos! Assim controlamo-nos!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Uma História d'um dia Normal I

     Hoje o dia estava nublando, antes d'eu sair pr'aula de Fisiologia. Não fazia a mínima ideia se ficaria escuro ou clarearia mais tarde. O certo é que saí de casa sem guarda-chuva e sem dinheiro, confiando-me que pegaria o Metrô de ida e o Ônibus da faculdade de volta.
     Cheguei ao Metrô, que deveria abrir às 8:00, e esperei. Esperei até 8:10, então perguntei ao segurança: "Vai abrir mais tarde hoje?". Ele: "Só dia 7!". Inconformado, respondi: "É... não vou esperar, não".
     Sem dinheiro ou coragem de voltar à casa para pegar R$1,00 p'ra passagem [Um cúmulo, aliás! S'esforçar p'ra dar dinheiro às grandes empresas?], fui a pé. Com o pé doído, diga-se de passagem. Doído d'um jogo que não sei jogar, mas que é divertido, mesm'assim.
     Então o tempo fechou de vez. O que não é de todo ruim! Na verdade, o que há de ruim n'isso, hein? Tomei um belo banho de chuva, o qual não tomava há tempos! Todo mundo s'escondendo debaixo d'alguma sacada, dentro dos comércios ou em qualquer mínimo espaço coberto, e eu lá: andando, feliz, m'imcorporando à chuva e ela a mim... Perfeita homeostase! Ela me molha e eu deixando ela me molhar! Melhor só se chovesse mais!
     Cheguei à aula e sequei ao belo vento d'um ar-condicionado [um ar que sofreu modificação de comportamento. {?} Piada sem graça.]. Frio. Artificial. Mas frio. E a aula foi um porre. Ora! É Fisiologia!
     Termina a aula e espero o Ônibus da Faculdade por mais d'uma hora. Então fico sabendo da bela notícia qu'o Ônibus não viria hoje. O bom é que tenho obrigação d'estar em aula do dia 2 de Janeiro e eles não tem o bom senso de nos fornecer um transporte! Meus amigos me pagaram a passagem inteira de volta n'ônibus coletivo, já que nem a carteira d'estudante levei.
     Cheguei a meu destino. Almocei em casa. Voltei à faculdade [não teve aula. Professores ainda afetados pelo Révillon, provavelmente], então fui conversar com alguns outros amigos. No meio da conversa pensei: "E pela manhã me preocupava se sairia ou não d'óculos escuros...".